29ª Bienal de São Paulo - até 12 de Dezembro

A 29º Bienal de São Paulo, que abre neste sábado, 25, apresenta forte representação de artistas da América Latina, reflexo do lugar e do tempo a partir dos quais ela é pensada: desde o Brasil e desde um momento de rápida reorganização geopolítica do mundo. Em que pese ela continuar com dimensão global, esta Bienal fincou raízes no solo de seu continente, de seu país e da sua cidade. Na sua terra, a Bienal liderou um movimento que levou à criação do Pólo São Paulo de Arte Contemporânea. Trata-se de uma inédita articulação de 28 instituições culturais da cidade, que sintonizaram seus projetos educativos e curadorais para – no período da Bienal – como que gravitarem em torno da Bienal, ao mesmo tempo reforçando-a e sendo animada por ela. O mote é um só: Arte e Política. Naturalmente, a Fundação Memorial da América Latina aderiu com entusiasmo ao Pólo e programou para o período a mostra coletiva “Transfronteiras Contemporâneas” e a exposição de fotografias “Seres da Água”, do argentino Ariel Sicorsky. A 29ª Bienal de São Paulo vai expor cerca de 850 obras, 600 legendas, de 159 artistas até o dia 12 de dezembro, no Pavilhão do Ibirapuera. A exposição pretende ser simultaneamente uma celebração do fazer artístico e uma afirmação de sua responsabilidade perante a vida e a sociedade. Para afirmar a estreita e ambígua ligação entre arte e política, a 29ª Bienal de São Paulo toma emprestado, como título, um verso da obra Invenção de Orfeu (1952), do poeta Jorge de Lima: “Há sempre um copo de mar para um homem navegar”. Verso que sugere que a dimensão utópica da arte está contida nela mesma, e não no que está fora ou além dela.
Estréia dia 25 de Setembro (sábado)
Até 12 de Dezembro, De segunda a quarta, das 09 às 19h, de quinta a sexta, das 09h às 22h e sábados e domingos, das 09h às 19h
Pavilhão da Bienal
Pedro Álvares Cabral, s/ nº - Parque Ibirapuera (Ibirapuera)
Tel: (11) S/F
Ingressos: Grátis

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